VIII - Adeus à inocência...

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Essa estória foi extraída das páginas do diário pessoal da Rúbia.
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Rúbia perde a virgindade
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Querido Diário!

Hoje é dia 25 de maio, dia do meu aniversário de 16 anos!
Tenho uma coisa muito legal para te contar que aconteceu hoje.
Acordei cedo, minha mãe e meu pai me deram os parabéns, tomei café da manhã, fui para a escola, a Miquê me deu os parabéns, as meninas da classe também, alguns meninos aproveitaram e me abraçaram e o Dave também, tudo normal.
Na saída, o Bruno estava lá para me buscar. Ai que lindo! Ele me deu um beijo, um abraço, deu parabéns e me entregou um cartão que estava escrito assim:

Rúbia!

Sei que é noite, porque vejo as estrelas.
Sei que é dia, porque vejo suas sardas!

Bruno!

Ele não escreve muito, mas foi bonitinho, né? Aí eu falei: ‘Ai que lindo!’. E ele me disse: ‘É, eu vi num filme!’. Às vezes ele estraga um pouco as coisas, mas tudo bem. [rs]
Então ele disse que era para eu ir para a casa dele. Eu disse que minha mãe ia brigar, mas ele falou que já tinha conversado com ela e que ela havia deixado. Não acreditei, mas fui para a casa dele mesmo assim. De lá, liguei para minha mãe para avisar e ela disse que estava tudo bem, que já sabia e que ele já havia estado lá e pegado roupas para eu tomar banho e me trocar. Ai que fofo! Ele levou um vestido e um par de chinelinhos. Ainda bem, porque estava um calor.
Tomei banho e fiquei pensando: ‘Nossa! Não tem ninguém hoje aqui na casa dele! Onde será que foi todo mundo? Nossa! Como ele foi gentil hoje comigo!’. Como eu fui inocente, isso sim!
Quando saí, ele disse que tinha comida que sua mãe tinha deixado para nós almoçarmos. Era arroz de forno e carne cozida. Hummm! Estava bem gostoso!
Terminamos de comer e ele quis ir ao banheiro e depois tomar banho. Fiquei na sala assistindo televisão, pois ele pediu para eu não entrar no quarto dele. Fiquei curiosíssima, mas não fui, quase fui, sabe Diário, mas resisti, porque achei que tinha alguma surpresa para mim. Não quis estragar. Ele estava tão gostosinho!
Nossa! Mas ele demorou, viu!
Quando terminou, veio me chamar vestindo só uma bermuda preta, todo cheiroso. Tampou meus olhos com a mão e foi me guiando até o seu quarto. Quando chegou à porta, tirou a mão. Nossa! Arregalei os olhos! O quarto dele estava todo limpinho, arrumado (o que não é comum, sabe?) e, ao lado da cama, ele colocou o colchão no chão, algumas almofadas em volta e um monte de pétalas de rosas espalhadas por cima. Onde ele arranjou aquelas almofadas? E as pétalas? A luz estava apagada, mas tinha uma porção de velas decorativas acesas para clarear um pouco. Então ele disse:
- Gostou?
Eu respondi: ‘Sim, mas para quê tudo isso?’. E ele falou que era meu presente de aniversário, para a gente namorar a tarde inteira. Eu me virei para ele, abracei o pescoço dele e dei um beijo. Ai que lindo! Ai que lindo!
Ele foi me arrastando até lá e me deitou no colchão. Continuamos nos beijando. Perguntei se não ia chegar ninguém e ele disse que sua mãe tinha saído com seu irmão e que iriam demorar. Fiquei com um pouco de medo, mas... sei lá!
Aquelas almofadas, aquele perfume dele, aquelas velas foram me dando uma coisa que não sei explicar. Ai, Diário, que vergonha! Ele me acariciava por todos os lados, parecia um polvo.
Pedi para ele fechar a porta e ele riu dizendo que não ia chegar ninguém, mas eu tinha medo. Então ele foi fechar. Com isso, eu levantei e fui ver sua escrivaninha, para ver se achava alguma coisa para desviar a atenção dele. Não deu certo! Não achei nada e ele chegou em mim por trás, me agarrando e me beijando no pescoço. Fiquei mole e arrepiada! [Fiquei arrepiada de novo agora só de lembrar, ai!].
Voltamos para o colchão e o clima foi esquentando. Aqueles cheiros, eu estava ficando maluca! Pedi para ele colocar umas músicas. Ele fez uma cara de quem estava de saco cheio, mas foi procurar um CD com músicas românticas que eu adoro.
Eu estava sentada, ele voltou para o colchão e foi beijar meus pés; foi subindo pelas minhas pernas e, antes que eu pudesse impedir, entrou debaixo de meu vestido e quase me fez gritar. Eu nem sabia mais que músicas estavam tocando nem quanto tempo aquilo durou, mas, de repente, ele parou e veio me beijar na boca. Ele se deitou em cima de mim e eu senti um volume enorme dentro da bermuda dele. Eu me virei, para ficar em cima dele e fui descendo, beijando o peito dele, a barriga, puxei sua bermuda para baixo, ele estava sem cuecas e...
Nossa! ‘Ele’ estava grande demais! Eu já tinha visto ‘ele’ antes. A gente já tinha feito essas coisas, sabe? Você sabe, né, Diário, mas... acho que meu medo inconsciente do que estava por vir, estava me fazendo enxergar coisas. Comecei a brincar com ‘ele’, acariciar, beijar, lamber, chupar [Nossa! Eu escrevi isso? rs]. De repente, acho que ele deve ter ficado maluco. Puxou minha cabeça e pediu para eu parar. Ele estava com cara de quem está com tontura [rs].
Ficamos ajoelhados, um de frente para o outro, ele colocou suas mãos por baixo do meu vestido e puxou para cima até tirá-lo todo. Fiquei com vergonha e tapei o que pude com as mãos e os braços. Ele tirou sua bermuda e ficamos ali, os dois, nus. Ele me olhando e eu com vergonha, mas, confesso, estava gostando.
Ele enfiou a mão embaixo de uma almofada e tirou uma embalagem de camisinha. Que safadinho! Estava tudo armado! Ele mesmo abriu a embalagem, mas pediu para eu colocar. Eu disse que não sabia, mas ele falou que eu tinha que aprender, então fui colocar.
Então, ele me deitou no colchão bem devagar. Eu estava assustada e tremendo de frio, mesmo com o calor que estava. Ele abriu minhas pernas e foi chegando perto, muito perto, quase dentro. Eu coloquei as palmas das minhas mãos em sua barriga para tentar segurá-lo, mas não tive sucesso. A única opção foi relaxar. Isso a gente nunca havia feito. Fechei os olhos!
De repente, senti uma dorzinha e meus olhos arregalaram. Olhei para baixo e não via mais ‘ele’. Bem devagar, o Bruno começou a se mexer em vai-e-vem. Comecei a sentir uma coisa gostosa, estranha e uma vontade de gritar. Puxei sua cabeça para beijá-lo e para sufocar um grito. Aos poucos, ele foi aumentando a intensidade dos movimentos e sua boca não mais continha meus gritos. Eu cravei minhas unhas em suas costas e fui atingida por um raio no momento em que o Bruno tocou fundo em mim.
Nossa! O que foi aquilo! Fomos relaxando aos poucos, ficamos abraçados e nossos corpos começaram a tremer. Ele saiu de cima de mim e se deitou ao meu lado. Vi um sorriso bobo em seu rosto e tive vontade de rir também. Começamos a rir sem nem saber do quê. Então, quis deitar em seu peito e dormimos.
Acordamos no final da tarde. O Bruno me acordou todo assustado dizendo que tinha que me trazer para casa. Eu não estava entendendo nada, estava bêbada de sono ainda e pelada. Ele foi se trocar, colocou uma roupinha toda ajeitada e eu, também, me vesti. Quis abraçá-lo bem forte!
Viemos para minha casa abraçados.
Chegando aqui, quando eu abri a porta de casa, chamei por minha mãe, mas ninguém respondeu, fui até a cozinha procurá-la e tomei o maior susto. Ouvi um grito bem alto:
- SURPRESA!!!
Nossa, estava todo mundo aqui. Minha mãe, meu pai, a mãe, o pai e o irmão do Bruno, a Dominique, a mãe dela, que legal!
Foi muito bom, sabe? Muito divertido! Adorei a surpresa! Rimos bastante, o bolo e os doces feitos pelas nossas mães estavam muito gostosos, todos me deram presentes, mas gostei bem mais do presente que o meu namorado me deu [ou que eu dei a ele, né? rs].
Queria contar para a Miquê, mas não deu. Amanhã na escola, eu conto. Ufa! Agora vou dormir que estou morrendo de sono.

Querido Diário, boa noite!