II - Um final trágico...


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O trágico fim do casamento de Rúbia e Mondrongo
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Rúbia e Mondrongo foram casados durante muitos anos. Foram muito felizes, apesar de muitas aventuras paralelas extraconjugais de ambas as duas partes dos dois e vice-versa, e algumas escapadelas dele e dela e de ambos os dois e vice-versa. Tiveram cinco filhas de nomes: Danielle, Rafaelle, Emanuelle, e as gêmeas polivitelinas Michaelle e Chandelle.

Danielle se tornou uma microempresária no ramo de perfumes e cosméticos, e foi embora para a Itália com um medioempresário italiano do ramo de máquinas de café.
Rafaelle fez faculdade de Medicina e exerce a função. No momento, está encerrando sua tese de mestrado. É casada com um conhecido psiquiatra.
Emanuelle se tornou uma bem-sucedida atriz de filmes pornô de sucesso, que gerou uma série de filmes que carregam seu nome no título.
Michaelle é a bicho-grilo da família. Tem várias tatuagens e piercings, vive fazendo “bicos” de vendedora em lojas de surf / skate / street wear e é skatista amadora.
Chandelle se tornou garota-propaganda de iogurtes e alimentos para lactentes de uma empresa muito bem conceituada no mercado internacional.

Rúbia era uma mulher muito ciumenta. E esta foi a infeliz causa do fim trágico de seu casamento. A história ocorreu da seguinte maneira:
Em uma sexta-feira, que parecia ser como qualquer outra na vida do casal, não fosse pelo incidente que passo a relatar. Mondrongo estava fazendo aniversário. E, como de costume, após o expediente de trabalho nesta empresa que Mondrongo estava trabalhando, eram comemorados os aniversários da semana. Coisa simples! Um bolinho, alguns refrigerantes e sucos e nada mais. Coisinha rápida! Mondrongo não costumava participar, mas sendo seu aniversário, sentiu-se lisonjeado e na obrigação de fazê-lo.
Mondrongo chegou em casa com uma hora e meia de atraso do horário de costume. Tempo suficiente para despertar a ira ciumenta de Rúbia, que havia confeitado um bolo, preparado alguns docinhos e um banho de essências e pétalas, para que Mondrongo ficasse bem feliz e relaxado, e para que tivessem uma noite de amor e sexo muito louca e degenerada. Quando ele pôs os pés dentro de casa, Rúbia estava com os olhos fervendo de raiva. Quando viu que sua camisa apresentava, na gola, inocentes marcas de batons diversos, foi correndo cheirá-la e notou a presença de vários, mas inocentes perfumes diferentes, resultantes dos abraços de “parabéns” e “feliz aniversário” que recebeu. Perfumes vagabundos e exagerados e bocas de palhaço lotadas de batom. Ficou irada e começou uma discussão sem pé nem cabeça, totalmente sem sentido, sem razão de ser. Rúbia esgoelou:


Atenção!
O conteúdo da discussão abaixo foi modificado com o objetivo de não ofender aos senhores leitores, devido ao excesso termos chulos e de baixo calão utilizados pelas personagens!


- Seu verme! Diga-me com quem andas e lhe direi quem tu és!!!!!
- Quem espera sempre alcança, querida. – rebateu Mondrongo, humildemente e em voz baixa.
- Canalha! Em bocas fechadas não entram moscas!!!!! – gritou mais uma vez, Rúbia!
- Calma, amor! Devagar se vai ao longe. – confortou-a, carinhosamente.
- Estúpido! Cai, cai, balão; cai, cai, balão; aqui na minha mão; não cai, não; não cai, não; não cai, não; cai na rua do sabão!!!!! – Rúbia cantarolou em um tom esganiçado e muito alto!
- Ruzinha! O Senhor é meu pastor e nada me faltará. – respondeu calmamente, Mondrongo.
Mas aí, Rúbia ficou puta da vida, pois não admitia que se discutisse religião (não se sabe se porque era adepta de alguma ou se era por ser atéia, isso nunca ficou esclarecido). Pegou uma faca na gaveta da pia e a atirou contra Mondrongo. A faca foi voando e rodando, cortando o ar na direção da testa de Mondrongo. O reflexo fez com que ele desviasse sua cabeça para a direita e a faca passou cerca de 1 centímetro de distância de sua orelha esquerda, encravando na gacheta da geladeira. Antes de perceber seu insucesso, com velocidade além do normal, Rúbia já havia atirado uma caneca de porcelana; a qual acertou em cheio a cabeça de Mondrongo. Quando sentiu aquela dor, quis cair, mas reagiu a, mesmo meio tonto e desequilibrado, conseguiu levantar-se e correu para fora da cozinha ao perceber que uma panela de pressão vinha voando, ferozmente, em sua direção.
Mondrongo admitia crises de ciúmes de Rúbia sempre que havia uma causa justa e conseguia contornar. Mas, no dia do seu aniversário, e por um motivo inexistente? Justo hoje que queria celebrar seu aniversário com muito amor e sexo animal? Não podia admitir. Subiu correndo as escadas de sua casa para o andar superior e se trancou no banheiro. Rúbia gritou:
- Não!!! No banheiro, nããããão!!!
Ficou gritando e batendo na porta do banheiro, chamando por Mondrongo, mas ele não respondia. Então se lembrou de que tinha uma chave reserva do banheiro e pôs-se a procurar. Começou a revirar todas as gavetas da casa, como uma desesperada, e fazer uma bagunça sem tamanho, derrubando tudo no chão. Encontrou a chave na gaveta do criado-mudo de seu quarto. Correu para o banheiro e começou a choramingar por Mondrongo:
- Abre a porta, querido! Me desculpe pelo escândalo! Eu te amo!!!
Implorava, mas não obtinha resposta. Foi sem sucesso. Então, resolveu abrir a porta, que tinha a fechadura do lado esquerdo. Enquanto a porta foi abrindo, ela pôde visualizar a banheira aparecendo em seu campo de visão. A água se encontrava meio rosada e cheia de pétalas de várias flores boiando. Conforma foi abrindo mais a porta, pôde ver o braço de Mondrongo caído para fora da banheira, de onde pingava um líquido vermelho brilhante. Olhou para baixo e viu que esse líquido era sangue e pingava sobre uma poça que se encontrava ao lado de uma lâmina de barbear. Olhou um pouco mais para a direita e viu os olhos e a boca de Mondrongo semi abertos.
Ficou estática durante alguns minutos, sem poder de mexer. Não sabia se gritava, se chorava, se ria, achando ser tudo fruto de sua imaginação. Quando apontou seus olhos, que nem piscavam, vagarosamente, um pouco mais para cima, avistou, na parede, escrito com sangue todo borrado e escorrendo, a seguinte frase:


“RubiA
eU SempRe voU
Te aMaR”

I - Na infância...


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Esta é a primeira estória dela.
Notem que encontrarão muitas palavras no diminutivo, pois esta foi elaborada para ser uma estória infantil.
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Na infância de Rúbia
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Rúbia era uma menininha muitinho alegrinha e revoltadinha. Era chamada, por todos seus coleguinhas de ruazinha e de escolinha, de “neusinha” ou “japonesinha”, pois, apesar de ser ruivinha, era muitinho baixinha e tinha os olhinhos bem puxadinhos.
O fatinho de ter os olhinhos puxadinhos era o motivinho de sua revoltinha com sua mãezinha. A estorinha é a seguintezinha: certinha vezinha, sua mãezinha foi prender o cabelinho de Rúbia com uma maria-chiquinhazinha, mas puxou tantinho seu cabelinho, que a pelezinha de seu rostinho, sobre o seu narizinho, começou a esticar a pontinho de arrebentar. O que provocou uma cicatrizinha em seu rostinho, que foi diminuindo com o tempinho, e a deixou com os olhinhos puxadinhos.
Apesar disso, era muitinho alegrinha, pois não sofria nenhum preconceitozinho da partezinha de seus coleguinhas que, apesar dos apelidinhos, não a achavam feiazinha e adoravam brincar com elazinha nos fundinhos de sua casinha quando sua mãezinha saía.
Elazinha adorava usar sainhas de preguinhas, bem curtinhas. E, quando corria, todinhos os menininhos viam seu bumbunzinho gordinho. Elezinhos adoravam isso. Por issozinho, gostavam tantinho de Rúbia. Elazinha adorava comer moranguinhos e gostava muitinho de brincar de casinha de caboclinho com suas bonequinhas de paninho.
Certinha vezinha, foi brincar de mediquinho com seu amiguinho Mondrongo, chamado, por elazinha, de “Mondronguinho”. Elezinho se dizia ginecologistazinho e quis examinar Rúbia. Colocou-a em uma posiçãozinha estrategicazinha, com as perninhas levantadinhas. Tirou sua calcinhazinha com muitinho cuidadinho. Elezinho tinha um completinho equipamentinho de doutorzinho. Pegou uma seringuinha e aplicou aguinha quentinha para lavar a regiãozinha a ser examinadinha.
Rúbia começou a ter uma sensaçãozinha gostosinha e disse ao doutorzinho que não parasse de lavar e que esfregasse. Então, Mondrongo percebeu estar sentindo uma coisinha gostosinha também. Com isso, passaram a brincar sempre de mediquinho, até crescerem.
Com o tempinho, foram se apaixonando e, um diazinho, casaram-se, mas nem tudinho é um marzinho de rosinhas e suas vidinhas juntinhas não tiveram um finalzinho muitinho felizinho.
Mas isso é uma outra estorinha...

Apresentando a Rúbia!

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Aqui, vocês irão conhecer a Rúbia!

É uma personagem criada por mim, que se envolve em uma série de estórias recheadas com aventura, drama, ação, terror, medo, humor, suspense, romance, sexo, ficção, besteirol e um pouco de absurdo.

Pretendo publicar uma estória por semana. Cabe informar que as estórias não seguem ordem cronológica.

Leiam, acompanhem, comentem, divulguem!

Se tiverem dúvidas, críticas, reclamações, opiniões, sugestões, elogios, deixem comentários ou mande e-mail para vicimaio@hotmail.com

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Boa diversão!

Rogério Etraud.
O Autor.