I - Na infância...


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Esta é a primeira estória dela.
Notem que encontrarão muitas palavras no diminutivo, pois esta foi elaborada para ser uma estória infantil.
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Na infância de Rúbia
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Rúbia era uma menininha muitinho alegrinha e revoltadinha. Era chamada, por todos seus coleguinhas de ruazinha e de escolinha, de “neusinha” ou “japonesinha”, pois, apesar de ser ruivinha, era muitinho baixinha e tinha os olhinhos bem puxadinhos.
O fatinho de ter os olhinhos puxadinhos era o motivinho de sua revoltinha com sua mãezinha. A estorinha é a seguintezinha: certinha vezinha, sua mãezinha foi prender o cabelinho de Rúbia com uma maria-chiquinhazinha, mas puxou tantinho seu cabelinho, que a pelezinha de seu rostinho, sobre o seu narizinho, começou a esticar a pontinho de arrebentar. O que provocou uma cicatrizinha em seu rostinho, que foi diminuindo com o tempinho, e a deixou com os olhinhos puxadinhos.
Apesar disso, era muitinho alegrinha, pois não sofria nenhum preconceitozinho da partezinha de seus coleguinhas que, apesar dos apelidinhos, não a achavam feiazinha e adoravam brincar com elazinha nos fundinhos de sua casinha quando sua mãezinha saía.
Elazinha adorava usar sainhas de preguinhas, bem curtinhas. E, quando corria, todinhos os menininhos viam seu bumbunzinho gordinho. Elezinhos adoravam isso. Por issozinho, gostavam tantinho de Rúbia. Elazinha adorava comer moranguinhos e gostava muitinho de brincar de casinha de caboclinho com suas bonequinhas de paninho.
Certinha vezinha, foi brincar de mediquinho com seu amiguinho Mondrongo, chamado, por elazinha, de “Mondronguinho”. Elezinho se dizia ginecologistazinho e quis examinar Rúbia. Colocou-a em uma posiçãozinha estrategicazinha, com as perninhas levantadinhas. Tirou sua calcinhazinha com muitinho cuidadinho. Elezinho tinha um completinho equipamentinho de doutorzinho. Pegou uma seringuinha e aplicou aguinha quentinha para lavar a regiãozinha a ser examinadinha.
Rúbia começou a ter uma sensaçãozinha gostosinha e disse ao doutorzinho que não parasse de lavar e que esfregasse. Então, Mondrongo percebeu estar sentindo uma coisinha gostosinha também. Com isso, passaram a brincar sempre de mediquinho, até crescerem.
Com o tempinho, foram se apaixonando e, um diazinho, casaram-se, mas nem tudinho é um marzinho de rosinhas e suas vidinhas juntinhas não tiveram um finalzinho muitinho felizinho.
Mas isso é uma outra estorinha...

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